A revista Cláudia, publicou e a gente aprovou....
As verdades sobre INTOLERÂNCIA ALIMENTAR....
1. O problema pode ser confundido com alergia
2. Não se trata de uma doença grave
Diferentemente da alergia, que pode levar a reações sérias e fatais - a
exemplo do edema de glote, inchaço que faz cessar a respiração -, a
intolerância não é perigosa. Causa desconfortos digestivos, como
cólicas, gases, diarreias e náuseas. Os sintomas podem surgir horas ou
até dias após o consumo da substância intolerada. A intensidade do
quadro depende não só da quantidade ingerida do alimento desencadeador
como de quanto da enzima essencial para sua digestão a pessoa produz. Se
o foco do problema é eliminado da dieta,
os incômodos somem. Já os danos causados por alergias demoram a
desaparecer.
3. Em algum momento todos vão ter
A hipersensibilidade à lactose, causada por uma baixa de lactase (enzima essencial para o processamento
do açúcar do leite), é a intolerância mais comum. Segundo estimativas
brasileiras, ela atinge quase 70% das pessoas em algum momento da vida.
Mas um grupo de especialistas vai além e defende que, em graus
diferentes, todo mundo apresenta alguma reação alimentar adversa pelo
menos uma vez na vida.
4. Dá para comer o que causa a intolerância.
Se na alergia é essencial banir da mesa o agente causador, em quase
todas as intolerâncias é possível mantê-lo no menu em pequenas porções,
sem desconforto. Para tanto, é preciso descobrir, usando o método de
tentativa e erro, o limiar de aceitação do organismo e evitar
ultrapassá-lo. A exceção é a intolerância ao glúten, presente em pães,
biscoitos, macarrão e outras massas à base de trigo. Aí a restrição
total é obrigatória, pois o consumo dessa proteína por quem não a digere
bem pode causar câncer de intestino. Já quem tem intolerância à lactose
conta com cápsulas para repor a enzima lactase.
5. O leite não é o único vilão
A mais comum de todas as hipersensibilidades, a intolerância à lactose,
normalmente não se manifesta logo no começo da vida, quando o organismo
produz em quantidade adequada a enzima necessária para metabolizar esse
açúcar. É mais frequente que o corpo perca depois, progressivamente, a
capacidade de produzir lactase e os desconfortos comecem a surgir. Isso
pode ocorrer ainda na infância ou só na fase adulta. Mas o leite não é o
único vilão nessa seara. Nem o glúten. Os sulfitos (substâncias
conservantes usadas nos vinhos), as tiraminas, presentes em queijos e
chocolates, e os corantes são fontes frequentes de intolerância.
6. É possível passar anos sem um diagnóstico
Como os sintomas podem ser vagos e nem sempre são contínuos, há quem
passe anos - ou até a vida inteira - sem descobrir a causa de
desconfortos gastrointestinais. Ao
desconfiar de que é intolerante a algo, pesquise, com base em observação
e testes, se existem comidas específicas que disparam os sintomas. Em
seguida, procure um médico para obter um diagnóstico preciso. Manter um
diário alimentar vai ajudá-la a fazer sua parte. Com as anotações, será
fácil identificar o que as refeições dos dias em que a indisposição
surge têm em comum. Outra maneira eficiente de achar o que faz mal é,
aos poucos, excluir os alimentos suspeitos da dieta até se livrar do
mal-estar. Depois, reintroduza-os, um a um, para se certificar de qual
deles acende a luz vermelha.
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